Para a estudante Mariah Ferraz Berdel, 14 anos, a palestra foi importante, pois esclareceu muitas dúvidas. “Essas explicações da médica trouxeram conhecimento e conscientização, tanto para mim quanto para muitos colegas. Normalmente, nós costumamos ver nossos avós com diabetes e achamos, erradamente, que isso é doença de velho. Mas não, pode também atingir a crianças e adolescentes, como explicou a endocrinologista”, frisou a estudante.
De acordo com a médica, a doença não tem cura e é muito comum entre crianças e adolescentes. Por esse motivo, é necessário que os sintomas sejam observados constantemente.
“Sede excessiva, aumento do volume da urina, aumento do número de micções, surgimento de hábito de urinar muitas vezes durante a noite, fadiga, fraqueza, tonturas, visão borrada, aumento de apetite e perda de peso, são sintomas de que a criança pode ter desenvolvido a diabetes”, esclareceu a endocrinologista.
Aniete salientou ainda que apesar de a doença ser hereditária, a ingestão de grande quantidade de açúcares e a obesidade também podem desencadear a enfermidade. “As crianças e adolescentes costumam comer muitos doces, refrigerantes, massas, derivados de farinha de trigo, milho ou mandioca. Estes carboidratos transformam-se em açúcar e vai direto para o sangue, fazendo com que o pâncreas se sobrecarregue. Por isso é importante cuidar da alimentação e comer fracionadamente, preferencialmente, de três em três horas”, informou a médica.
A endocrinologista relatou ainda que grandes emoções, sejam em formas de alegria ou tristeza, também favorecem a aparição da doença em quem já tem a predisposição genética.
No dia 12 de novembro será a vez da EM Antonio Luiz Monteiro, em Boiçucanga, na Costa Sul, receber a palestra sobre Diabetes. Já no dia 14 a apresentação será na EM Topolândia, na região central da cidade. (BR)