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Foto: Divulgação/PMSS
A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), esteve reunida com integrantes da Sociedade Amigos de Barra do Una (Sabu) na última sexta-feira (25/1) para debater a balneabilidade da praia, que foi considerada imprópria em uma avaliação realizada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). O encontro ocorreu no bairro de Barra do Una, na Costa Sul do município, onde aproximadamente 50 pessoas participaram da discussão.
“Eles estão preocupados e insatisfeitos com o problema e estão dispostos a buscar estratégia para mudar a situação, além de terem deixado bem claro que a responsabilidade em relação ao saneamento é do Estado”, conta o secretário de Meio Ambiente, Teo Balieiro.
No local, a perspectiva para a implantação da rede de esgoto é para, no mínimo, 2010. Diante do fato, de acordo com a Sabu, torna-se necessário à adoção de algumas medidas com relação ao caso. “Prefeitura, Sociedade Amigos, donos de garagens náuticas, hotel, entre outros, definiram o que cada um pode fazer para reverter a situação”, disse Balieiro.
Uma das medidas firmada entre a administração pública e a Sabu foi a celebração de uma parceria para diagnosticar a origem da poluição. A Prefeitura vai intensificar a operação caça-esgoto em todo o bairro, cujo tratamento do esgoto é feito de maneira individual ou coletivo e posteriormente lançado no rio, que será monitorado pelos fiscais da Semam para não comprometer a balneabilidade.
Durante o encontro, o secretário mostrou todo o histórico de autuações emitidas em Barra do Una em 2007, que foram mais de 15, além do que já foi realizado desde o início de 2008. De acordo com Balieiro, os presentes ficaram de fazer gestões junto a Sabesp com o objetivo de acelerar a implantação do sistema público de coleta de esgoto no bairro.
O trabalho de caçar esgoto tem sido um serviço constante. Vários proprietários de imóveis particulares localizados nas praias da Costa Sul foram notificados e alguns, inclusive, multados. “O que está acontecendo nesses locais é devido à falta de saneamento público por parte do Estado”, conclui o secretário.
