A bióloga Cintia Castro de Freitas, chefe de divisão de Agricultura e Abastecimento da pasta, acompanhou de perto dos trabalhos que contaram, ainda, com a presença do governador Geraldo Alckmin.
A solenidade de abertura aconteceu no Porão das Artes – Bienal no Parque Ibirapuera onde cerca de 400 pessoas, entre ambientalistas, empresários e autoridades, marcaram presença.
Durante o evento, Fundação SOS Mata Atlântica lançou a Campanha Nacional pelo Acompanhamento e Cumprimento da Implementação do Código Florestal. Na ocasião, o governador foi presenteado com o Atlas Ambiental de São Sebastião. Na mesma noite, a instituição apresentou seu novo conselho administrativo.
O empresário Roberto Klabin deixou a presidência da organização após 22 anos, mas continuará atuante no Conselho. A fundação que antes contava com um vice-presidente, agora terá quatro e atenderá três áreas: floresta, ambiente urbano e mar; estes, sempre tendo por base a área de influência do bioma Mata Atlântica.
Celebração
Ela ainda explicou que, de acordo com Mário Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, a exemplo do que foi feito com a Lei da Mata Atlântica, pretende-se levar essas discussões para os Estados, evitando que as decisões e debates aconteçam apenas em Brasília (DF). “A ideia foi estimular a cidadania e o acompanhamento da Lei, em um processo descentralizado e participativo, e também reforçar o papel das Frentes Parlamentares Estaduais. Por isso, incentivar o acompanhamento do Código Florestal nos Estados da Mata Atlântica”.
Ainda no evento, a Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, apresentou dados de um levantamento dos peixes mais encontrados em feiras
Participação
Cíntia Freitas participou durante os três dias de evento. A técnica responde pela liberação de autorização de cortes/podas de árvores isoladas na área urbana do município e segundo declarou, “a Mata Atlântica é o ecossistema brasileiro que mais sofreu os impactos ambientais dos ciclos econômicos da história do país, uma das florestas tropicais mais ricas em biodiversidade e uma das mais ameaçadas do mundo hoje”.
Lembrando o dia 27 de maio, Dia Nacional da Mata Atlântica, observou que a comunidade deve fazer a sua parte. Ou seja, contribuir e proteger o meio ambiente com ações diárias, bem como apoiar as políticas públicas e ações governamentais e da iniciativa privada que promovam o desenvolvimento sustentável.
Para ela, valorizar a presença das árvores urbanas, muitas delas nativas, frequentemente mutiladas ou suprimidas, é de igual relevância. Todavia, deixou claro que quando da necessidade de supressão justificada, procurar substituir o exemplar cortado por outra espécie adequada, ao invés de se doar mudas de compensação ambiental, também é essencial.
Segundo afirmou, a presença de árvores na cidade, além de trazer conforto térmico, serve de abrigo e/ou alimento para a avifauna local ou migratória, “traz uma série de benefícios, sendo considerada uma questão de saúde pública, pois as pessoas ficam menos expostas à radiação solar nociva direta que afeta olhos e pele, reduzindo gastos com a saúde pública no tratamento de doenças”, afirmou a bióloga.
Serviço: O telefone da Fiscalização de Agressões Ambientais no município para denúncia é: 0800-7700776.
Fotos: Divulgação