Solange e usuários na balsa, pedestres entre os carros
Fotos:Silvia Amparo - CMSS
Durante a travessia entre São Sebastião e Ilhabela, a vereadora Solange Rodrigues de Araújo (PPS) foi procurada por usuários que reclamaram dos serviços prestados pela empresa.
Solange estava indo fazer uma visita num navio e durante o trajeto foi questionada sobre a falta de organização dentro da balsa.
A representante comercial Silvia Baszynski disse que os serviços prestados são ruins e que há lixo depositado na área de entrada da balsa, além do mau cheiro exalado.
Ela também reclama que há desorganização dentro da própria balsa. “Os motoristas não recebem orientação adequada para parar seus veículos, e por falta de espaço para os pedestres, eles ficam em pé entre os carros”, critica.
A preocupação da usuária é que venha acontecer algum acidente durante as manobras que são feitas dentro da própria balsa, “na sexta-feira dois caminhões se abalroaram, vi que um esbarrou na parte traseira do outro, e se tivesse alguém passando entre os carros, ficaria prensado”, reclama.
Na opinião dela, desde que uma nova empresa assumiu os trabalhos, os serviços pioraram. “Uma vez por semana faço esse percurso e vejo muita coisa errada acontecendo, isso é ruim para as duas cidades que recebem turistas diariamente”, conclui.
O porteiro Leonardo Alexandre Morelle Caferro também não gostou do que viu durante a travessia, a sua esposa grávida de 6 meses teve que sentar em um banco desconfortável e com os pés na água.
Ele mora em São Paulo e estava indo passar a lua de mel em Ilhabela. “Há 10 anos que venho para cá e utilizo o serviço, mas agora está tudo diferente, há pedestres no meio dos carros por não ter outra opção, além da falta de ventilação onde há os bancos, prefiro como era antigamente, tínhamos até uma barquinha para levar os pedestres, pagávamos, mas tínhamos conforto,” declara.
A vereadora Solange Rodrigues de Araújo informa que a empresa que atualmente administra os serviços é a Internacional Marítima Ltda, desde 25 de outubro do ano passado, entrou no lugar da TWB. “A travessia marítima é uma concessão pública a uma empresa particular, e cada um faz a sua administração, vou enviar um ofício ao responsável pela Internacional Marítima e ao presidente do Dersa, e questionar a má organização e a forma de trabalho, além dos critérios utilizados na licitação”, menciona a parlamentar.





